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O CRIME DO POETA

________________________________ Renã Corrêa Pontes Fui condenado à morte certa, injustamente, por um júri severo e, de fato, inclemente, por cantar a salvação. Urdida a mais grandiosa das temeridades, disseram que meus versos pelas liberdades, eram afronta à nação. Foi o dia mais triste que vivi na vida, quando a dura sentença foi por mim ouvida, me sangrava o coração: Quem tem com que nos pague não nos deve nada! Pagarás os teus crimes todos, camarada! Para ti não há perdão! Assim, não mais fui bom e nem também benquisto. Tive meu nome inscrito em sinistro registro e lançado na prisão, senti ânsia severa de correr pra fora. Pensei: estou pagando esta falta agora, para salvar um irmão. Passei dias e no ites no esque ci mento. Esperei refa ze rem o dito julga men to que prejudicou a mim. Meus algozes pri va ram-me da po es ia, nos outros, sim! Por medo, em mim ninguém ba ti a: isto foi menos r